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A primeira coisa que me vem à mente é que precisamos urgente de um grande pacto de reconciliação nacional, com um olhar multiangular que se afaste dos respectivos umbigos, pois caso contrário não iremos a lugar algum. A história está repleta de exemplos.
Mesmo quando os conflitos revestem interesses legítimos, ainda assim há necessidade da conciliação, na qual algumas perdas individuais podem significar a garantia de melhores ganhos para todos.
A própria sociedade precisa aprender o caminho da não belicosidade, pois o corpo da Nação já se ressente dessa desarmonia visivelmente cultivada por muitos.
Na seara do Direito precisamos aprender ou reaprender a ser menos litigiosos, embora muitos desses comportamentos parecem ser latentes na própria natureza humana, a qual nos cabe tentar lapidar como na pedra bruta, talvez buscando nos exemplos do passado esse cinzel que já nos falta.
Na Roma antiga, berço organizacional e institucional do Direito, não era por acaso que o Templo da Deusa da Justiça ficava bem ao lado do da Deusa da Concórdia.
DEUSA DA CONCÓRDIA
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