sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TEMPUS - DIES IN TEMPORE- PASSAGEIROS DO TEMPO

  SEMPRE UM  FELIZ ANO NOVO!
   
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Prezados(as) Passageiros(as) do TEMPO

Estamos aqui e em todos os lugares deste nosso tão velho mundo.

Oramos, rimos, choramos e vivemos, intensamente, cada dia, num múltiplo suceder de momentos presentes, na insustentável leveza das lembranças de inúmeros instantes anteriores e na etérea expectativa de momentos do porvir.

Somos eternos prisioneiros do tempus presente. Recordamos, vivamente, cada presente anterior, ao qual não poderemos retornar por uma fração de segundo sequer e nem mesmo em sonhos.

Onde estão todos aqueles momentos especiais de nossa vida que foram tão reais e tão presentes, no tato e no olhar e que agora só conseguem impregnar nossa mente e nossos corações com um turbilhão de incontáveis lembranças tão presentes?

Nossa memória remete-nos à realidades havidas hoje, ontem e longínquas. Mas qual, exatamente, é a diferença entre um minuto e dez anos, no constante distanciar daquilo que antes foi tão vivo e tão presente?

Onde se encontram, agora, aqueles sorrisos e olhares, dos que nos foram tão próximos e tão queridos e que, hoje, habitam apenas em nossa memória e em nossos saudosos corações, mas que, em cada momento vivido, foram tão reais que ainda podemos sentir o cheiro vindo de cada afago e de cada gesto de carinho?

Cada um dos que, efêmera ou demoradamente, cruzaram nossos caminhos, deixou em nossas mentes e em nossos corações, um pouco do melhor de si, de sua essência humana, legando-nos, com sua indelével presença em nossas vidas, o que hoje somos: o ouro mais puro de nossa razão de existência.

Essas pessoas especiais, que nos foram tão queridas, continuam ainda vivas e presentes entre nós e a forma como nos souberam cativar, forjou a ferro e fogo o melhor do que hoje somos. Seu significado e ausência, marcando nossas vidas, deram-nos a melhor chance de refletir sobre nós mesmos e sobre a enigmática razão de ainda continuarmos aqui neste tempo tão presente.

Cada pessoa deste mundo abriga dentro de si um universo inteiro, que, como num mundo dentro de mundos, guarda a essência daquilo que de melhor existe em cada um de nós, nossa capacidade de amar.

Somos, em nossa essência, uma coisa, absolutamente, única e tal unidade parece compor a natureza mais profunda do “amar ao próximo como a si mesmo”, trazida por um Deus-Menino, nascido humano, apenas para nos lembrar que nossa essência humana é parte inseparável da Essência Divina e com ela se completa.

E é neste aprender e ensinar a amar que reside esse Deus-Meninonascido e renascido (natus et renatus), dentro de nossos corações, a cada vez que nos permitimos lembrar de nossa própria natureza humana, do desconhecido ao amigo mais leal, reaproximando-nos ou religando-nos (religare) com o Pai Nosso  que está no Céu.

Aurelino Santos Jr 
Dezembro de 2013
Atualizado para todos os dezembros vindouros. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIX DIES NATIVITATIS - MMXIII DECEMBER


        FELIX DIES NATIVITATIS - MMXIII DECEMBER

                 IESUS CHRISTUS EST NATUS ET RENATUS IN VOS!

                                     AMICUS DILECTUS


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The Nativity Story (l'Histoire de la Nativité)