ZEITGEIST
Não tinha mais que um ano, em 1954, ao tempo da "república do galeão" e seu zeitgeist. Cético e sempre com o pé atrás na insaciável curiosidade em vislumbrar a história real por detrás das névoas da 'história" da hora, estou tendo a ímpar oportunidade de acompanhar, em tempo real, o desenrolar dos conturbados tempos presentes. Mas cônscio de que é extremamente difícil, face ao próprio aprisionamento na "cápsula do tempo" em que todos estamos, entender em sua amplitude e detalhamento essa verdadeira "teia" que nos cerca, em que pese sempre fugidio a qualquer "mimesis coletiva" ou no linguajar acadêmico "pensamento único" que no imaginário popular corresponde ao famoso "Efeito Manada".
Quem viver verá!
Ninguém está, realmente, acima da lei e notadamente os operadores institucionais do Direito, a quem cabem, inarredavelmente, preservá-la, para garantir seu mais fiel cumprimento.
A eterna luta do Direito, em séculos de evolução civilizacional, sempre deu-se e dá-se contra o seu vilipêndio oficial ou não, na salvaguarda de preciosos Princípios e Fundamentos que são vitais a todos nós e que, não raras vezes, foram forjados a ferro, fogo e sangue, desde as brumas dos tempos mais nebulosos da História Universal.
E justo por isso os clamores mais belicosos do espírito de cada época não podem vir a aniquilar com essas verdadeiras conquistas da civilização e nosso passado está repleto de nefastos exemplos de quem delas se afastou.
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