A REUNIÃO COM OS DIRIGENTES DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS PORTUÁRIOS -ABMP
A VEZ É DO NORTE. A VEZ DO NORTE É, NA VERDADE, A VEZ DO BRASIL
ASSISTINDO A APRESENTAÇÃO DO PROJETO NORTE COMPETITIVO, NA FIEPA - (da esq p/direita: Aurelino Santos Jr., Rep no CAP - Conselho de Autoridade Portuária,dos municípios de Belém-PA, Santarém-PA e Barcarena-Pa e Sec-Adjunto Finanças Belém; Abraão Benassuly, Pte. CPH - Companhia de Portos e Hidrovias do Pará; Anivaldo Vale, Vice-Pref. Belém; João Paulo Tavares Papa, Pte. ABMP e Pref. de Santos-SP; Sérgio Aquino, Pte. CAP Santos-SP e Sec. Portos de Santos-SP; José Baka, Pref. Paranaguá-PR.)
Aurelino ao lado de Abraão Benassuly, Presidente da CPH-Companhia de Portos e Hidrovias do Pará, que com seu projeto relativo aos portos do interior, que integram com a área metropolitana de Belém, uma rede complexa de mobilidade de mercadorias, serviços e pessoas, será a grande parceira na virada que precisa ser dada, juntamente com sua assessora especialista em transporte, a Gabrielle Curcino (http://www.facebook.com/profile.php?id=100001500257470.)
Vídeos relacionados:
1) Fala inicial de João Paulo Papa, Prefeito de Santos e Presidente da ABMP:
2) Proposição de Aurelino sobre a representatividade dos municípios no CAP-Conselho da Autoridade Portuária, analisada por Sérgio Aquino:
3) João Paulo Papa, destaca que Programa NORTE COMPETITIVO servirá de parâmetro para outras regiões:
Foi uma valiosa oportunidade participar e debater assuntos da maior relevância, como a via Norte dos investimentos na logística nacional de transportes.
Na mesa, lado-a-lado, João Paulo Papa e José Baka, respectivamente, prefeitos de Santos-SP e Paranaguá-PR, responsáveis por 46%, em bilhões de dólares, do movimento do comércio internacional brasileiro.
Ser ouvido em minha manifetação sobre assuntos da maior relevância para o desenvolvimento nacional, ao colocar questões como a inevitável virada de eixo na logística do transporte, com a opção hidroviária pelo Norte, como a chance quase única que o Brasil tem de se firmar, em definitivo, no cenário do comércio exterior, com a redução de seu "Custo Brasil" e que tal mudança de paradigma representará, ao nosso país, a assunção de uma posição e de um destaque mundial que já poderiam ter sido nossos, de há muito tempo, se, desde o século XIX, as decisões certas tivessem sido tomadas.
Falar das enormes desigualdades regionais, como o maior entrave ao desenvolvimento socioeconômico brasileiro e que essa mudança, que já tarda, mas que agora se mostra imperiosa, pela absoluta necessidade de sobrevivência brasileira na competitividade internacional, com a redução de seus custos, não trará apenas ao Norte a possibilidade de progresso de nossa gente, mas sim a todo o País o verdadeiro desenvolvimento.
Dizer que os pesos-pesados, do Sul e Sudeste, nada têm a temer, com essa virada de eixo que deveria ter ocorrido, desde o século XIX, como fora projetado pelo Governo Imperial, com o magistral estudo do engenheiro, físico e geógrafo, Eduardo José de Moraes que mapeou as possibilidades de nossas hidrovias, com integração com ferrovias, no chamado "Plano Moraes", apresentado em Paris, no ano de 1869, pois o desenvolvimento do Norte, será o grande diferencial para todo o Brasil, foi uma experiência gratificante. Sem olvidar do trabalho de outros grandes brasileiros, como o engenheiro André Rebouças.
Falar aos nossos irmãos do Sul e Sudeste que a migração de empreendimentos para a área Norte do Brasil, com a consequente geração de oportunidade e prosperidade para nossa população, não constitui nenhuma ameaça à estabilidade das demais regiões, mas sim a grande oportunidade do Brasil se desenvolver como um todo.
Sim, pois eles, lá do Sul e Sudeste que já estão na dianteira em muitos setores, serão fartamente compensados pelo aumento do poder aquisitivo nas demais regiões do Brasil, pois terão novos mercados para os setores, nos quais continuarão ainda na vanguarda.
RECEPÇÃO AOS PREFEITOS DA ABMP, NA FIEPA
COM OS DIRIGENTES DA ABMP
José Baka, Pref. de Paranaguá-PR; João Paulo Papa, Pref. de Santos-SP e Pte. da ABMP; Anivaldo Vale, Vice-Pref. Belém-PA; Antônio Oliveira, Pref. Itacoatiára-AM; Hilário Coimbra, Sec. Portos Santarém-PA; Aurelino Santos Jr., Rep dos municípios no CAP (Belém/Santarém/Barcarena) e Sec-Adjunto Finanças Belém-PA e Sérgio Aquino, Pte. do CAP Santos-SP e Sec. portos Santos-SP.
APRESENTAÇÃO DE PROJETOS PORTUÁRIOS, NA VISITA À COMPANHIA DOCAS DO PARÁ -CDP
ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO, QUE SERÁ NA CIDADE DE ITAJAÍ-SC, COMO PALESTRANTE CONVIDADO PELOS DIRIGENTES DA ABMP - A VEZ É DO NORTE
POSSIBILIDADES DA ÁREA DE BELÉM, APÓS AS ECLUSAS DE TUCURUÍ E O ACESSO À MARABÁ - LOGÍSTICA DE TRANSPORTE INTERMODAL - REAPARELHAMENTO DOS PORTOS LOCAIS
O PROJETO TECONBEL - TERMINAL DE CONTÊINERES DE BELÉM
A implantação do TECONBEL (Terminal de Contêineres de Belém), possibilitará quintuplicar a capacidade operacional do atual Pátio de Contêineres, tanto pelo maior espaço disponível, como pela utilização de equipamentos de maior versatilidade em movimentar os contêineres, entre navio/patio/caminhão ou ao contrário, como os MHC sobre rodas (Mobile Harbour Crane), aliado a um pátio remoto (ecopátio ou pátio regulador) com controle de horários dos caminhões, mitigará, substancialmente, os impactos no transito.
A carga conteinerizada é a forma mais adaptável de movimentação em centros urbanos adensados e por isso hoje responde por cerca de 80% da movimentação toda a carga geral no mundo, constituindo uma tendência irreversível.
O reaparelhamento do centenário Porto de Belém, com aumento da capacidade de operação, dos atuais 40 mil, para 200 mil contêineres de movimentação anual, permitirá que cargas de exportação e importação, que estão sendo movimentadas pelos portos de Itaqui-MA e Pecém-CE, passem a seguir a rota do Norte, em função da expressiva redução de custos que isso acarretará.