terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HOMENAGEM


                              JUIZ-ÍDOLO 

Desembargador

Dr. Paulo Sérgio Frota e Silva    in memoriam   +   15.12.2001



 Ao admirável homem das leis, que, diariamente, manifestava-se, com rara sensibilidade, sobre assuntos que afetavam o cotidiano das pessoas;

Ao cidadão que, como magistrado que era, tinha plena consciência de que o somatório de suas manifestações, influenciava, sobremaneira, o desenvolvimento da ciência do direito;

Finalmente, à grandeza do ser humano que, como cidadão que era, participava, também, no exercício de seu mister, da construção de uma nação mais digna, justa e feliz.

Uma homenagem  à grandeza de um homem, que, com a sua inigualável maneira de ser, muitos amigos e admiradores sempre soube, como ninguém, cativar

Aurelino Jr  

4 comentários:

  1. Esse texto foi reformatado, a partir de uma dedicatória que coloquei no livro, PAIDÉIA - A Formação do Homem Grego, de Werner Jaeger, transformando-se numa espécie de epitáfio, pois ficou à mostra, durante o velório.

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  2. Lembro que, na última vez que ele esteve numa solenidade, no Tribunal, ainda na Cidade Velha,já abatido pela enfermidade, referiu que na antiga Roma, não era por acaso que os templos das Deusas Justiça e Concórdia ficavam lado a lado, como uma advertência que o objetivo primeiro e último da Justiça deve ser conciliação, isto é, a solução do litígio. Depois da solenidade, ele me disse que tinha aprendido isso naquele livro (PAIDÉIA) e repetiu, pela última vez: "aquele livro mudou minha vida"

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  3. O livro de Werner Jaeger representara, pois, para esse grande ser humano, a porta de entrada para o pensamento clássico filosófico. Mas esse aprendizado, para ele, não ficou apenas no plano do abstrato, da reflexão pela reflexão. Paulo soube, como poucos, aplicar esse conhecimento, em seu cotidiano, seja na vida pessoal ou no seu trabalho, intervindo, com suas decisões, de forma eficaz, na transformação das múltiplas realidades adversas. Por isso, foi tão especial.

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  4. Mas, por uma feliz coincidência do destino, uma amiga minha, que não via desde a juventude, representara um papel crucial no desenvolvimento do trabalho dele, a Ângela Pompeu, que dirigiu, durante muitos anos, uma unidade da FUNCAP que se distinguiu, nacional e internacionalmente, como um modelo na recuperação de menores infratores, onde nem grade havia. Ela e Paulo receberam juntos, por essa experiência, prêmios do Ministério da Justiça e da UNICEF.

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